sexta-feira, 1 de novembro de 2013
MOHAMED ALI, ou simplesmente "Mamede".
domingo, 29 de maio de 2011
Apelo pelo resgate de nossa história.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Mário Penido
Origem da Família Penido
A família Penido teve origem em Portugal, na Província do Douro. Na 1ª metade do séc.XVIII, Manuel Nogueira Penido veio para as Minas (há registro dele em Vila Rica no Censo de 1731), onde se casou em 1746 com Luísa Rodrigues de Souza, em Mariana. O casal teve muitos filhos , constituindo o tronco dos Nogueira Penido de nossa região. Um de seus netos, João da Cruz Nogueira Penido estabeleceu-se em São Gonçalo do Sapucaí, gerando, de Maria Rita da Silva, uma filha, Emilia Nogueira Penido, nascida em 1871. Esta veio a se casar com um primo, João da Cruz Nogueira Penido Sobrinho, nascido em Piedade dos Gerais MG, em 1860. O casal teve 11 filhos e o segundo deles, Mario Penido, nascido em 1885, veio para Cambuquira e aí fixou residência. Casou-se em 1920 com Maria Soares e teve quatro filhos, a saber; Gilberto, Maria Antonia (Tonete), Maria Lilia e Dirce Maria.
Estabeleceu-se como comerciante, fundando a Casa da Época, armazém de Secos e Molhados, que se tornou o maior e melhor estabelecimento do gênero na cidade.
Numa época em que o conceito de Super Mercado ainda não havia se implantado no Brasil, “Secos e Molhados” era o tipo de comércio que prevalecia.
Clique nas fotos p/ampliar
Na foto da direita aparecem: Norberto, empregado da loja, Paulo Penido e Mario Penido.
A Casa da Época"tornou-se ponto obrigatório para aquisição dos bens necessários para a vida diária. Atendia a toda a população da cidade e de modo indireto também aos veranistas pois ela promovia o abastecimento dos hotéis que ali realizavam suas compras , utilizando o sistema de cadernetas.Dedicou sua vida a esse grande armazém, nele trabalhando até a velhice, enquanto teve saúde. No final da década de 50 veio trabalhar com ele seu genro José Marino Maia, que instalou ali uma pequena fábrica de doces, passou a vender artigos para turistas, modificando o propósito original do estabelecimento, que passou a se chamar Casa Marino.
Mario Penido faleceu em 1971 com a idade de 86 anos. Sua esposa Maria Soares Penido era uma mulher muito devota, dedicada à igreja e suas obras assistenciais.
Foi durante muito tempo presidente do Apostolado da Oração. Faleceu em 1991 com a avançada idade de 96 anos. Texto de Dirce Maria Soares
Um acontecimento inusitado na “História” de Cambuquira
Na década de 40 havia em Cambuquira um “Stand” , situado em local privilegiado, para a prática de Tiro aos Pombos e Tiro aos Pratos.Vários cambuquirenses participavam do esporte: André Bacha, Antônio Ponzo, Antônio Gonçalves, Braz Ponzo Neto II, Alfredo Campos, Anunciato Ponzo entre outros. A cidade passou a receber visitantes dos mais variados centros para tomar parte em eventos com os atiradores cambuquirenses.Os moradores da estância se interessavam pelo que acontecia e várias vezes subiam a ladeira, que dava acesso ao “Stand”, para apreciar a pontaria dos atiradores.
Tão somente retornassem ao Rio de Janeiro, vários deles seguiriam para Dacar, na África, onde integrariam um comando responsável pela patrulha das costas brasileiras. O Brasil participava da 2ª Guerra Mundial, junto às Forças Aliadas e alguns de seus navios mercantes haviam sido torpedeados por submarinos alemães. Clique nas fotos para ampliar!
Terminado o Campeonato de Tiro a esquadrilha partiria do Campo de Aviação de Campanha, onde havia pousado. Antes de levantar vôo, os oficiais Douglas e Rubens Hermes da Fonseca(os dois à esquerda da foto acima), pilotando um caça NA, receberam ordem de ir às proximidades da Serra da Mantiqueira , para constatar a presença ou não de neblina.
Desobedecendo as orientações recebidas , passaram a sobrevoar Cambuquira, diminuindo a altura da aeronave, em ousados vôos rasantes e manobras arriscadas, chamando a atenção dos moradores e turistas que, estupefatos, olhavam para o céu.
Era o dia 18 de janeiro de 1944, aproximadamente, 10 horas da manhã.
Perdendo cada vez mais altura, o avião veio a bater no lado esquerdo da residência do
Sr. Mario Penido , caindo em seguida na rua, em frente ao Hotel Globo, afundando paralelepípedos , num estrondo fortíssimo. De imediato levantou-se enorme nuvem de poeira da parte da casa atingida. Um tumulto geral, indescritível.
Os escoteiros do C.R. do Flamengo, que anualmente passavam temporada em Cambuquira, vieram imediatamente para controlar a situação. Colocaram cordões de isolamento , evitaram o saque de estilhaços do avião, puseram em paraquedas os corpos mutilados dos aviadores.
D.Maria Soares Pedido, mãe zelosa , imediatamente tratou de procurar pelos seus filhos.
Depois de muito tempo e desespero ela soube que na Farmácia do Sr. José Leonel de Rezende achava-se uma menina bastante ferida, em estado de choque. Tonete recebeu os primeiros cuidados no consultório do Dr. Vicente Urti, para onde foi transferida , já que em Cambuquira não havia hospital e seu estado, sendo bastante grave, não resistiria ao transporte a uma cidade vizinha. Ela recuperou-se pouco a pouco e, posteriormente, foi levada de avião para o Hospital da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, onde continuou seu tratamento.
Conclusão: Os dois pilotos, mesmo falecidos, foram considerados expulsos da Aeronáutica. Apesar de algumas seqüelas, Tonete se restabeleceu, estudou, formou-se e mais tarde se casou com José Marino Maia.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Clemente Marques, um dos principais personagens dos 100 anos de Cambuquira.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Benedicto Ferreira
Deixa filhos do primeiro casamento, Rinaldo Ferreira e Rejane Ferreira (que moram no Rio de Janeiro) e do segundo casamento, Enéas Ferreira (que mora em Belo Horizonte).
Faleceu aos 86 anos de idade de velhice NA SUA QUERIDA, AMADA E DECANTADA, EM PROSA E VERSOS, CAMBUQUIRA.
Veja no texto sobre nosso futebol uma foto com Benedito Ferreira vestido à caráter no famoso jogo de homens contra mulheres. (clique!)
Texto elaborado pelo filho Enéas Ferreira.
Revisado por Meimei Corrêa.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Trabalho comprometido.
Espero que no mais breve possível eu possa postar aqui mais histórias desses cambuquirenses que marcaram a sua existência em nossa cidade, alguns deles que deveriam ser seguidos nos seus exemplos de amor à cidade, algo que está faltando nos dias de hoje.
Gostaria de publicar as histórias da Família Silva e do patriarca que veio do norte para fundar na cidade o Hotel Silva, Dr. João Silva, cujo filho de mesmo nome foi prefeito da cidade. A história de Francesco Caminada Margotti, médico de história marcante e muito amor à cidade. Aliás, deste último tive a promessa de uma de suas filhas, um resumo da vida que parece já ser o objetivo de um livro. Moupir Monteiro, jornalista paulista que adotou cambuquira, também deixou um legado de textos e histórias. E, mesmo cidadãos do povo: José Justino e Manoel Pão, carroceiros que ajudaram construir esta cidade. E, vai daí por diante. Mas, preciso da ajuda de todos...
Sei que cada família tem a sua história. Então, porque não compartilhar isso com outras pessoas?
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Zé Queijinho.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Solicito ajuda para este trabalho.
Algumas pessoas de destaque na comunidade não estão aqui citadas porque não tenho foto e mais dados para postar.
Se você sabe de alguma história interessante da cidade, envie que publicaremos com a citação da autoria.
Este é um trabalho sem fins lucrativos, nem político, e visa registrar nossa história como ela é.
Será que alguém tem uma foto do Sr. Venâncio, aquele que construiu a Igrejinha da Lavra?
Do Sr. Benedito Ferreira, Sr. Kalil Abdo Acary, Vicente Manes, José Eduardo, ....entre outros que foram pessoas de destaque na comunidade?